De acordo com a Forbes, os norte-americanos planejam complementar os caças furtivos F-22 e F-35 com uma aeronave que não fracasse e que não tenha um custo tão elevado.
Os EUA têm este plano há anos, já que em sua última tentativa de substituir os caças F-16 resolveu apostar suas fichas na Lockheed Martin que, por sua vez, desenvolveu o caça F-35.
Contudo, o caça furtivo F-35, tornou-se um grande problema, já que a dificuldade de manutenção e diversas outras infelicidades, que afetaram a credibilidade da aeronave, elevaram consideravelmente seu custo.
Com a aprovação israelense, o acordo agora deve ser apresentado em um memorando endereçado ao Congresso norte-americanohttps://t.co/NPgTeh8KiU
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"O F-35 não é um caça leve de baixo custo", afirmou Dan Ward, ex-gerente de programa da Força Aérea.
Já o general Charles Q. Brown Jr., chefe do Estado-Maior da Força Aérea dos EUA, comparou o F-35 a um Ferrari.
"Você não dirige seu Ferrari para ir trabalhar todos os dias, você apenas o dirige aos domingos. Este é nosso [caça de] 'alta intensidade', nós queremos ter certeza de que não vamos usar isso tudo para combate de baixa intensidade", afirmou Brown.
Brown também afirmou que não quer que o país compre novos "aviões clássicos", como o F-16, pois são aeronaves difíceis de atualizar com software mais moderno.
Ele também reconheceu o fracasso da Lockheed Martin sobre o caça F-35, uma aeronave da qual a Força Aérea pretendia obter aproximadamente 1.800 unidades para substituir os F-16 e A-10.
O caça F-35 fez seu primeiro voo 15 anos depois de seu desenvolvimento, e hoje a Força Aérea norte-americana conta com apenas 250 destes caças, enquanto o serviço pretende cortar os custos do programa.
Alemanha rejeita caças F-35 e aprova compra de 38 caças Eurofighter Typhoon da Airbus para reforçar a Força Aérea do paíshttps://t.co/XVzjjdouiQ
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O caça F-35 Lightning II, da empresa norte-americana Lockheed Martin, apresenta 871 deficiências capazes de prejudicar sua operação e manutenção, segundo documentos do Pentágono citados pela Bloomberg.
Muitas das deficiências detectadas pelos militares seguem por corrigir desde abril de 2018, quando a fase de desenvolvimento e demonstração do caça terminou, apresentando nesse ano 941 deficiências.
O programa F-35, concebido para criar uma aeronave de combate de quinta geração, começou em 2001. Desde então, apresentou gastos de aproximadamente US$ 398 bilhões (R$ 2,1 trilhões).