A Pfizer e a BioNTech farão testes para descobrir se uma terceira dose de sua vacina é eficaz, revelaram as farmacêuticas desenvolvedoras do imunizante em um comunicado na quinta-feira (25).
O teste será realizado em 144 participantes dos estudos da primeira fase, que começou em maio de 2020, divididos em dois grupos, de idades entre 18 e 55 anos, e entre 65 e 85 anos, e durará dois anos. Durante o primeiro estudo houve um intervalo de três semanas entre a primeira e a segunda doses.
"Acreditamos que a terceira dose aumentará a resposta de anticorpos de 10 a 20 vezes", disse Albert Bourla, CEO da Pfizer, durante uma entrevista à emissora NBC, acrescentando que a dose será exatamente a mesma que as duas primeiras.
Anteriormente, ele afirmou que não havia evidências de que a vacina, com eficácia de 95%, era menos eficaz contra novas variantes do SARS-CoV-2.
A mídia também relatou planos da Pfizer de realizar testes clínicos para uma versão modificada de sua vacina contra a cepa B.1.351 da COVID-19, identificada pela primeira vez na África do Sul.
Na quarta-feira (24), a farmacêutica Moderna anunciou igualmente que começou a estudar os efeitos de acrescentar uma terceira dose, e que também desenvolveu uma vacina com a cepa sul-africana como alvo.