Atualmente preso, Daniel Silveira recebeu nos últimos dias a visita de diversos companheiros parlamentares e reclamou de estar sendo abandonado pela base governista na Câmara.
Por considerar sua prisão ilegal, Silveira afirma reiteradamente que é um "preso político". Ele chamou o batalhão prisional, onde está encarcerado no Rio de Janeiro, de Guantánamo, prisão militar gerida pelos Estados Unidos em solo cubano.
Daniel Siveira também reclamou dos parlamentares que ratificaram sua detenção e, ontem (24), aprovaram (apenas em uma primeira etapa) "às pressas" um texto que poderia barrar sua prisão.
A reclamação é direcionada principalmente a deputados do centrão, grupo que tem conquistado cada vez mais espaço junto ao presidente Jair Bolsonaro.
Segundo interlocutores que o visitaram na prisão, Silveira entende que a Câmara estaria atuando para se proteger, e não para protegê-lo.
Ele também revelou que, em função dos trâmites jurídicos que ainda lhe restam, sua última esperança é que a prisão seja transformada em domiciliar.