Segundo a notícia publicada no The Washington Post, o bebê foi infectado pelo coronavírus em setembro de 2020 e recuperou-se. Logo depois, quando os cientistas sequenciaram o genoma do vírus do bebê, descobriram que era a nova variante do SARS-CoV-2.
Ainda não é certo o quanto de risco esta nova variante do vírus apresenta, mas a base de dados encontrou mais oito casos dessa nova cepa em crianças na região do Médio Atlântico dos EUA, de acordo com o estudo publicado no portal medRxiv.
Crianças têm menos probabilidade de desenvolverem graves formas do coronavírus, de acordo com dados da Academia de Pediatria dos EUA. Além disso, crianças muito jovens, podem ter uma chance menor de infectar outras pessoas. Mesmo assim, a organização assegura que qualquer ser humano pode potencialmente transmitir a doença.
No entanto, os cientistas ainda não entendem completamente todas as implicações do coronavírus em crianças e bebês.
Nos últimos cinco meses, o número de casos da doença em crianças aumentou de maneira drástica, de acordo com a Academia de Pediatria dos EUA e a Associação de Hospitais para Crianças.
Os casos da COVID-19 de forma grave em crianças são raros, mas existem, e levam a efeitos secundários sérios e duradouros, incluindo lesões cerebrais.
Adicionalmente, alguns bebês são mais vulneráveis do que outros, e a taxa de letalidade de crianças negras é muito maior do que a de crianças brancas.