De acordo com um comunicado publicado pelo Conselho da UE, o órgão "decidiu prorrogar nesta quinta-feira [25], até 28 de fevereiro de 2022, as medidas restritivas contra altos funcionários da Bielorrússia pela repressão e intimidação de manifestantes pacíficos, membros da oposição e jornalistas, e também os envolvidos em fraude eleitoral".
Desde outubro de 2020, a UE já impôs três pacotes de sanções contra as autoridades bielorrussas.
As 88 pessoas, incluindo o presidente do país, Aleksandr Lukashenko, que atualmente está na lista negra do bloco, enfrentam a proibição de entrada no território da UE e o congelamento de ativos sob jurisdição do bloco, medida esta que também se aplica contra sete entidades bielorrussas.
#Belarus: @EUCouncil 🇪🇺 prolongs until 28 February 2022 sanctions against people and entities responsible for violent repression
— EU Council Press (@EUCouncilPress) February 25, 2021
Read our press release 👉 https://t.co/W591weiCbp pic.twitter.com/zO4Thwn8k8
Bielorrússia: o Conselho da UE prolonga até 28 de fevereiro de 2022 as sanções contra indivíduos e entidades responsáveis pela repressão violenta. Leia o nosso comunicado.
A Bielorrússia é palco de protestos desde 9 de agosto de 2020 por causa dos resultados das eleições presidenciais que concederam o sexto mandato a Lukashenko, que permanece no poder desde 1994.
De acordo com a votação oficial, Lukashenko obteve 80,1% dos votos, seguido pela opositora Svetlana Tikhanovskaya, com 10,12% de apoio. Os outros três candidatos da oposição juntos reuniram pouco mais de 4%.

A oposição bielorrussa não reconheceu os resultados e exige uma nova eleição, uma opção que Lukashenko descartou em termos fortes.
Vários países, incluindo os Estados Unidos, membros da União Europeia, Reino Unido e Ucrânia, também não reconhecem a reeleição de Lukashenko como legítima.