O presidente norte-americano acusou a Rússia de violar a lei internacional, e a soberania e a integridade territoriais da Ucrânia, afirmando ter se tratado de "invasão à Crimeia".
"Sete anos atrás, a Rússia violou a lei internacional, por cujas normas os países modernos se envolvem, e a soberania e a integridade territoriais da vizinha Ucrânia quando invadiu a Crimeia", segundo o comunicado.
Joe Biden reafirmou que os EUA vão continuar considerando a península da Crimeia uma parte da Ucrânia.
"Neste aniversário triste, reafirmamos uma verdade simples: Crimeia é da Ucrânia", disse Biden, citado no comunicado.
EUA vão continuar apoiando Ucrânia e responsabilizando a Rússia pela "agressão" à Crimeia, segundo o comunicado.
"Os Estados Unidos não reconhecem e nunca reconhecerão a anexação pretendida da península pela Rússia, e nós apoiaremos a Ucrânia contra as ações agressivas da Rússia. Continuaremos responsabilizando a Rússia por seus abusos e agressão na Ucrânia", de acordo com o comunicado no site da Casa Branca.
O Ministério das Relações Exteriores russo declarou inúmeras vezes que a Rússia faz tudo em conformidade com a lei internacional e a Carta das Nações Unidas, e respeita o direito de qualquer povo de determinar seu destino, abrangendo os direitos de grupos minoritários, tanto na Crimeia ou em qualquer outro lugar.
Nesta sexta-feira (26), a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, afirmou que Moscou está sempre disposta a receber quaisquer mecanismos de controle internacionais de direitos humanos.
A península da Crimeia voltou a ser parte do território russo após realização de referendo em março de 2014, quando 96,77% dos eleitores da Crimeia e 95,6% dos residentes de Sevastopol votaram pela adesão da península à Rússia. A Ucrânia continua considerando a península parte de seu território, mas temporariamente ocupado.