A declaração foi dada após Aivazyan ser questionado sobre a possibilidade de um encontro bilateral como seu homólogo azeri.
"Nunca nos recusamos a nos encontrar. No entanto, qualquer encontro [...] deve atender a determinados critérios. Em primeiro lugar, estamos falando de criar um ambiente adequado, de formar uma agenda específica", afirmou.
O ministro acrescentou que o status de Nagorno-Karabakh permanece uma questão pendente.
"A Armênia defendeu e continuará a defender o reconhecimento dos direitos da população de Artsakh [referência a Nagorno-Karabakh] à autodeterminação e segurança. Sob nenhum status e sob nenhuma circunstância Artsakh [referência a Nagorno-Karabakh] pode estar sujeita à jurisdição do Azerbaijão", completou.
As hostilidades em Nagorno-Karabakh, que eclodiram novamente no final de setembro de 2020 e causaram milhares de mortes durante um mês e meio de combates, cessaram em 10 de novembro sob uma declaração adotada pelos líderes da Armênia, Azerbaijão e Rússia.
Segundo o acordo, a Rússia enviou tropas de paz para a zona de conflito, inicialmente por cinco anos. O contingente, de cerca de dois mil soldados, foi implantado em paralelo com a retirada das forças armênias de três distritos azeris.