O bloqueio de sete dias foi anunciado no sábado (27) pela primeira-ministra Jacinda Ardern, e chega depois de uma ordem de permanência em casa que vigorou por três dias em meados de fevereiro, após o surgimento local da variante britânica do novo coronavírus.
O sequenciamento genômico de um novo caso registrado no sábado (27), que motivou o lockdown, foi vinculado a outros casos - que somam 13 no total - relacionados com um surto em uma escola secundária, informaram as autoridades de Saúde neste domingo (28).
"É improvável que não vejamos mais casos", disse o ministro de Resposta à COVID-19, Chris Hipkins, à emissora de televisão estatal TVNZ. "Nós simplesmente não sabemos a quantidade de casos neste momento", acrescentou.
De acordo com as autoridades neozelandesas, o novo caso é de um estudante de 21 anos, que tem familiares que frequentavam a escola secundária. Além disso, o rapaz permaneceu infeccioso por uma semana e não manteve o distanciamento social, pois visitou diversos espaços públicos durante esse período.
Nova Zelândia foi o país mais eficaz do mundo na gestão da pandemia do novo coronavírus, enquanto o Brasil ficou em último lugar entre os 98 países analisadoshttps://t.co/pJc9E9Cbfv
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) January 28, 2021
Com base nas novas restrições que passam a vigorar neste domingo (28) em Auckland, as pessoas só poderão sair de casa para fazer compras e trabalhos essenciais, enquanto os locais públicos permanecerão fechados. Já nas demais regiões do país as medidas são mais brandas, como as limitações para reuniões públicas.
Nova Zelândia e Austrália têm tido relativo sucesso para evitar que a pandemia do novo coronavírus se espalhe por seus territórios. Os dois países fecharam suas fronteiras, realizam um rastreamento agressivo de contatos e contam com a colaboração da comunidade, que cumpre com rigor as determinações das autoridades.
Com uma população de aproximadamente cinco milhões de pessoas, a Nova Zelândia registra 2.372 casos acumulados de coronavírus e apenas 26 mortes desde o início da pandemia, segundo o levantamento feito pela universidade norte-americana Johns Hopkins.