No momento, apenas 80 repórteres são autorizados a entrar na Casa Branca a qualquer hora: 40 no interior e outros 40 no exterior do prédio. Por outro lado, apenas 14 jornalistas são autorizados a assistir às sessões de imprensa diárias.
A Casa Branca deverá, alegadamente, impor uma nova regra relacionada com o coronavírus, podendo cobrar aos jornalistas que entrem no local US$ 170 (aproximadamente R$ 951,8) por teste de COVID-19 a partir de segunda-feira (1º), segundo o The Washington Post.
No entanto, a Casa Branca teria, supostamente, concordado em continuar a cobrir os custos dos testes de COVID-19 dos jornalistas que acompanhem o presidente, a vice-presidente, a primeira-dama e o marido da vice-presidente.
A nova política, que poderá entrar em vigor no início desta semana, já gerou reações adversas por parte dos jornalistas, tendo a Associação de Correspondentes da Casa Branca (WHCA, na sigla em inglês) se mostrado contra a sua implementação, referindo o peso financeiro que trará para as mídias, especialmente as mais pequenas.
Kaitlan Collins, uma correspondente da CNN na Casa Branca, disse em sua conta no Twitter que tal política não é "prática", tendo sido apoiada por outros usuários da plataforma.
I remember all of DC media getting up in arms when the Trump administration banned single reporters from the White House.
— Anders Hagstrom (@Hagstrom_Anders) February 26, 2021
If this goes into effect, it would effectively ban multiple entire outlets. https://t.co/iiXuT0RZyG
Equipe de Biden quer cobrar aos repórteres US$ 170 por teste de COVID-19 toda vez que eles entrem na Casa Branca.
Lembro-me de toda a mídia de Washington DC se revoltar quando a administração Trump baniu alguns repórteres da Casa Branca. Se isto entrar em vigor, de fato excluiria vários meios de comunicação por inteiro.
Contudo, até agora, nem a WHCA nem a secretária de Imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, fizeram comentários sobre a política em questão, aponta a mídia estadunidense.