"Na semana passada, demos o próximo passo de passar de duas munições colaborativas para quatro munições colaborativas, que alcançaram com êxito quatro alvos separados ao mesmo tempo. Este foi um grande passo em frente neste programa", afirmou o militar em uma conferência.
O sistema recebeu a designação de Horda Dourada, em homenagem aos exércitos mongóis a cavalo que conquistaram grande parte do Oeste da Ásia e da Europa Oriental.
A ideia da Horda Dourada consiste na criação de um conjunto de bombas interconectadas, de 110 quilos cada, contando com asas dobráveis e podendo percorrer 75 quilômetros. Durante o voo, elas trocam dados e decidem se há alvos mais apropriados para o ataque.
"Quando implantadas em massa [...] compartilham informação e colaboram para derrotar as defesas inimigas. As tecnologias que permitem esta nova capacidade incluem um rastreador de interferências de GPS, que recolhe informação sobre o campo de batalha, um rádio definido por software para a comunicação entre as armas e um processador pré-carregado com algoritmos colaborativos", explicou a Força Aérea norte-americana em um comunicado.
O AFRL pretende testar o sistema em versões "colaborativas" modificadas da Bomba de Pequeno Diâmetro (SDB, na sigla em inglês) e da Isca Miniatura de Lançamento Aéreo (MALD, na sigla em inglês) lançadas por aeronaves F-16 Falcon.
A integração entre a tecnologia da Horda Dourada e as bombas está sendo desenvolvida por diferentes grupos, cada um sendo responsável por um tipo de bomba.
O programa da SDB está sendo gerenciado pela Scientific Applications and Research Associates Inc., com um contrato de US$ 100 milhões (R$ 536 milhões) e o MALD pela Georgia Tech Applied Research Corporation, com um contrato de US$ 85 milhões (R$ 456 milhões), segundo a Air Force Magazine.