Na terça-feira (23), Kirby teria afirmado, em uma conferência de imprensa às portas fechadas: "Concordamos com a comunidade internacional a respeito das [ilhas] Senkaku e de sua soberania, e obviamente apoiamos o Japão nessa soberania", citado pelo The Japan Times.
O porta-voz do Pentágono estaria respondendo a questões sobre a situação atual nas águas das ilhas disputadas, uma vez que a Guarda Costeira da China já se encontra seguindo a controversa lei de segurança costeira, que permite aos guardas chineses a utilização de armas contra embarcações estrangeiras que atravessem as águas que a China considera suas.
Embora os comentários de Kirby parecessem apoiar a soberania do Japão sobre as ilhas, outros se seguiram.
Apercebendo-se do significado de sua declaração, Kirby garantiu que "não há mudança na política dos EUA relativamente à soberania das ilhas", se referindo aparentemente à suposta neutralidade dos EUA relativamente à disputa territorial entre o seu aliado e o gigante asiático. "Eu me arrependo do meu erro", acrescentou, citado pela mídia japonesa.
Por fim, John Kirby reiterou que "os EUA se opõem a qualquer ação unilateral que pretenda mudar o status quo", refere o The Japan Times.
Porém, não obstante o "erro", Kirby disse na sexta-feira (26) que o presidente americano Joe Biden e outros oficiais de sua administração permanecem comprometidos em apoiar o Japão em sua defesa sob o artigo 5º de seu tratado bilateral de segurança, que também inclui as ilhas Senkaku.