Em declaração de hoje (1º), o senador Andrei Klimov, membro do comitê de relações internacionais do Conselho da Federação da Rússia, afirmou:
"A Rússia sempre reagiu a tal tipo de jogada, e desta vez também o fará. Como já disse nosso embaixador na União Europeia, o senhor Chizhov, nós responderemos sem dúvida, mas a resposta não será necessariamente simétrica."
Ainda de acordo com Klimov, o passo da UE em direção a tais sanções contra a Rússia são um sinal de que o bloco europeu "não ouve" o país vizinho há 15 anos.
Por sua vez, o vice-ministro das Relações Exteriores russo Aleksandr Grushko confirmou a fala do senador russo dizendo:
"Claro que haverá uma reação de nossa parte."
A decisão política de introdução de sanções contra cidadãos russos ligados à detenção de Aleksei Navalny foi tomada pelos chefes das chancelarias do bloco europeu ainda em 22 de fevereiro.
Espera-se que ainda nesta semana os nomes dos cidadãos russos venham ser anunciados.
De acordo com o bloco, no caso da detenção de Navalny os direitos humanos foram violados logo após este retornar da Alemanha à Rússia em 17 de janeiro.
Após sua detenção, a Justiça da Rússia condenou Navalny a três anos e meio de prisão por inúmeras violações das condições impostas por uma condenação anterior.