O mesmo ocorreu em Manaus quando o sistema de saúde local entrou em colapso devido à falta de oxigênio para pacientes com COVID-19.
Agora, diversas cidades brasileiras apresentam alta de casos da doença, o que tem deixado os hospitais lotados e com fila de espera em algumas UTIs.
Em Minas Gerais, o quadro mais grave ocorre em municípios do interior. A piora ocorre após flexibilizações das restrições e festas de fim de ano e Carnaval. Além disso, variantes do coronavírus que circulam pelo país são, segundo especialistas, mais transmissíveis.
Número de mortes saltou em MG
Segundo dados da Secretaria de Saúde de Minas Gerais, em novembro do ano passado houve 1.026 mortes pela COVID-19 no estado. Em fevereiro de 2021, o número saltou para 3.505.
Com a saturação de hospitais, diversos municípios mineiros pediram socorro. Entre 5 e 21 de fevereiro, 295 pacientes, principalmente da região do Triângulo Mineiro e de Alto Parnaíba, foram transferidos entre cidades do estado.
Em Uberaba, que tem 100% de taxa de ocupação de UTIs em unidades privadas e 60% em públicas, cinco pessoas foram transferidas para hospitais de São Paulo, em Ribeirão Preto e Franca.
Recorde de internados em SC
Em Santa Catarina, com recorde de pessoas internadas e fila de espera de mais de 200 pessoas, 16 pacientes com COVID-19 serão levados para UTIs do Espírito Santo. É a primeira vez que isso ocorre no estado desde o início da pandemia.
A Secretaria de Saúde informou que os pacientes serão transferidos de Chapecó para uma unidade na região metropolitana de Vitória.
O transporte será feito ao longo desta terça-feira (2) por aviões do Batalhão de Operações de Aéreas (BOA) e uma empresa terceirizada contratada. No Espírito Santo, a ocupação de leitos de UTI é de 75,65%. Em janeiro, o estado recebeu 36 pacientes vindos de Manaus.