O vídeo, filmado de um drone, mostra o ataque de seis mísseis balísticos de curto alcance Qaim 1. Segundo informou o portal The Drive, um fragmento do vídeo foi fornecido à emissora CBS News.
Os mísseis balísticos de curto alcance no vídeo atingem galpões, escritórios, habitações e banheiros. No total, naquele dia foram lançados 16 mísseis contra a base militar. Onze deles atingiram seu alvo. Mais tarde, foi revelado que cerca de 110 militares norte-americanos sofreram traumatismos cranioencefálico.
No ano passado foi relatado que os satélites de aviso prévio dos EUA informaram os militares sobre a ameaça. Da base militar foram evacuados 51 aviões e o pessoal teve tempo para refugiar-se em abrigos.
No entanto, atualmente se sabe que as autoridades dos Estados Unidos receberam mais informações muito antes do ataque. Sua inteligência rastreou a aquisição de fotos de satélite comerciais da base aérea de Ain Al-Asad. A informação recebida diminuiu a eficácia do ataque e salvou, provavelmente, muitas vidas e equipamento.
Apesar da evacuação, parte das tropas deveria ficar na base, mas não havia búnqueres suficientes para proteger todos. A maioria dos abrigos se destinava à proteção contra mísseis menos potentes, por isso os búnqueres especiais estavam sobrelotados, abrigando mais de 40 pessoas em vez das dez previstas.
Em 8 de janeiro de 2020, em retaliação ao assassinato do major-general iraniano Qassem Soleimani, o Irã lançou mísseis balísticos de curto alcance contra a base aérea de Ain Al-Asad, ocupada por militares norte-americanos, no oeste do Iraque.
