Os dois discutiram o fornecimento de ajuda humanitária à Venezuela, que sofre uma crise econômica há anos, bem como o fornecimento de vacinas contra a COVID-19.
A informação foi publicada pela Reuters, que ouviu quatro pessoas para confirmar a notícia. Este foi o contato de Guaidó com a autoridade norte-americana de mais alto escalão desde que Joe Biden assumiu a Casa Branca, em 20 de janeiro.
O Departamento de Estado dos EUA não respondeu a um pedido de comentário da agência.
Um funcionário da Casa Branca disse à Reuters no último fim de semana que o governo Biden "não tem pressa" em suspender as sanções aplicadas pelos EUA contra a Venezuela durante o governo Trump. Biden, no entanto, consideraria flexibilizá-las caso Maduro mostrasse que está pronto para negociar seriamente com a oposição.
Pelo Twitter, o ministro das Relações Exteriores do Canadá, Marc Garneau, disse que também conversou com Guaidó nesta terça-feira (2).
Le 🇨🇦 est engagé à renforcer la démocratie dans notre hémisphère et à travers le monde.
— Marc Garneau (@MarcGarneau) March 2, 2021
J’ai parlé à @jguaido pour exprimer la solidarité du 🇨🇦 avec le peuple du 🇻🇪 alors qu’ils affrontent la pandémie COVID-19 et pour réitérer le soutien du 🇨🇦 au retour de la démocratie au 🇻🇪. pic.twitter.com/KrONtJbcX2
O Canadá está empenhado em fortalecer a democracia em nosso hemisfério e em todo o mundo. Eu falei com Guaidó para expressar a solidariedade do Canadá com o povo da Venezuela enquanto enfrentam a pandemia de COVID-19 e para reiterar o apoio do Canadá ao retorno da democracia para a Venezuela.
Os EUA, o Canadá e dezenas de outros países reconheceram Guaidó como o líder legítimo da Venezuela em janeiro de 2019 depois que o opositor, então líder da Assembleia Nacional, se autoproclamou presidente interino da Venezuela, argumentando que a reeleição do presidente Nicolás Maduro em 2018 havia sido fraudulenta.
Em resposta, Maduro argumentou que Guaidó é um fantoche dos EUA que busca tomar a presidência da Venezuela com um golpe.