União Europeia incluiu o procurador-geral Igor Krasnov, o presidente do Comitê de Investigação Aleksandr Bastrykin, o chefe do Serviço Penitenciário Federal Aleksandr Kalashnikov e o chefe da Guarda Nacional da Rússia Viktor Zolotov na lista de sanções pessoais contra Rússia, de acordo com jornal oficial da UE.
"As medidas restritivas incluem a proibição de viagens à UE e congelamento de ativos de pessoas físicas. Além disso, as pessoas físicas e jurídicas da UE estão proibidas de entregar ativos às pessoas mencionadas na lista", afirmou a União Europeia.
É revelado que as sanções entram em vigor no dia de publicação.
Os chefes dos Ministérios das Relações Exteriores da União Europeia, durante reunião em 22 de fevereiro, tomaram a decisão política de aumento das sanções pessoais antirrussas que afetariam pessoas ligadas à detenção de Navalny.
Josep Borrell, alto representante da União Europeia para Assuntos Exteriores e Política de Segurança, expressou a iniciativa de adição de cidadãos russos à lista de sanções depois de visita a Moscou de 4 a 6 de fevereiro, que terminou com o representante declarando "a ausência de vontade russa de normalizar as relações com a União Europeia".
As sanções contra os cidadãos russos mencionados são realizadas de forma inédita em conformidade com o novo procedimento da UE, que foi aprovado no ano passado. O novo procedimento permite impor sanções, congelando os ativos europeus dos sancionados, suspeitos de violação de direitos humanos ou beneficiados de tais violações. Além disso, as sanções proíbem a entrada na União Europeia.
A chancelaria russa chamou as sanções impostas devido à prisão de Navalny de "dificultosas e injustas", e prometeu responder. O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, afirmou que o Kremlin está seguro de que a política de sanções contra Rússia não alcançará os objetivos desejados.
Em 2 de fevereiro, a Justiça russa substituiu uma pena suspensa de três anos e meio de prisão contra o opositor russo Aleksei Navalny por uma condenação efetiva. Com a nova decisão, Navalny ficará dois anos e oito meses preso, descontando o ano em que ele já passou em prisão domiciliar.