O anuncio foi realizado durante uma passagem do ministro pela fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza.
"Eu não acho que isso será um pacto de defesa, mas vamos desenvolver relações de defesa com cada país que temos laços", disse Gantz à agência Reuters.
"Temos esse processo de estabelecer [um] acordo especial de segurança, e dentro deste acordo, podemos continuar e desenvolver nossas relações", adicionou o ministro, embora tenha negado fornecer mais detalhes sobre o que tal acordo poderá envolver.
Além disso, Gantz observou que Israel não tinha nenhuma oposição ao acordo do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, para venda de 50 jatos Lockheed Martin F-35 aos Emirados Árabes Unidos (EAU) durante seus dias finais na presidência. Atualmente, o acordo está sendo examinado pelo presidente dos EUA, Joe Biden, segundo a Reuters.
O representante oficial dos EAU, Mohammad Mahmoud Al Khajah, chegou a Israel nesta segunda-feira (1º), onde encontrou com o presidente israelense, Reuven Rivlin, durante cerimônia em Jerusalém. O primeiro embaixador dos EAU em Israel também teve reunião com o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, nesta terça-feira (2), a fim de discutir projetos regionais bilaterais.
"Nós estamos mudando o Oriente Médio. Nós estamos mudando o mundo", disse Netanyahu a Al Khajah durante o encontro, reporta o The National News.
Em adição aos EAU, outros países de maioria muçulmana incluindo Bahrein, Marrocos e Sudão também normalizaram relações com o Estado judaico em 2020. Em setembro passado, os Acordos de Abraão foram celebrados por Israel, Emirados Árabes Unidos, Bahrein e EUA em Washington. Marrocos e Sudão seguiram o exemplo, concluindo acordos semelhantes com Israel.