Nesta quarta-feira (3), a procuradora-chefe do TPI, Fatou Bensouda, confirmou o início de uma investigação relacionada à "situação na Palestina", a qual abrangerá crimes da competência do tribunal que, supostamente, tenham sido cometidos a partir de 13 de junho de 2014, data a que se faz referência no encaminhamento enviado ao seu gabinete.
A decisão da corte ocorre na sequência de um entendimento de uma câmara de pré-julgamento do TPI, no mês passado, de que o tribunal tem jurisdição para abrir investigações criminais contra israelenses e palestinos por possíveis crimes de guerra cometidos na Cisjordânia, na Faixa de Gaza e em Jerusalém Oriental, determinação contestada por Israel.
Segundo ministro da Defesa, Benny Gantz, ele e outras centenas de israelenses poderiam ser presos https://t.co/vPmuyayaU8
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) March 3, 2021
"A decisão do Tribunal Internacional de abrir hoje uma investigação contra Israel por crimes de guerra é absurda. É antissemitismo puro e o cúmulo da hipocrisia", afirmou Netanyahu. "Tem como alvo Israel, a única democracia no Oriente Médio. Mas é claro que faz vista grossa ao Irã, à Síria e às outras ditaduras que estão cometendo verdadeiros crimes de guerra a torto e a direito. Nunca vamos parar de lutar contra essa injustiça. Falaremos a verdade em todos os fóruns, em todos os países, em todas as etapas, até que essa decisão ultrajante seja revertida e se torne nula e sem efeito".