'Agressão cruel': Venezuela repudia prorrogação de decreto que considera o país uma ameaça para EUA

© AP Photo / Phil NijhuisJorge Arreaza, ministro das Relações Exteriores da Venezuela, fala durante entrevista coletiva
Jorge Arreaza, ministro das Relações Exteriores da Venezuela, fala durante entrevista coletiva - Sputnik Brasil, 1920, 04.03.2021
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Nesta quarta-feira (3) a Venezuela repudiou a decisão do presidente dos EUA, Joe Biden, de prorrogar por um ano o decreto de "emergência nacional" que considera o país sul-americano "uma ameaça incomum e extraordinária" para Washington.

Esta ordem executiva foi aquela que, em 2015, abriu as portas à aplicação de medidas coercivas unilaterais contra Caracas.

"É lamentável que, com esta medida, o novo Governo dos EUA continue se afastando da diplomacia e reiterando o modelo de agressão da administração anterior, que tem causado grandes danos ao povo da Venezuela", disse em comunicado a Chancelaria do país sul-americano.

​A Venezuela repudia categoricamente a renovação do decreto ilegal sob o qual o governo dos EUA aplica medidas coercivas unilaterais como parte de sua política de agressão cruel e sistemática contra o povo venezuelano.

O documento sublinha que esta medida tem posto em risco áreas vitais de funcionamento do país, como a alimentação e a saúde. "O decreto, contrário ao direito internacional, constitui uma afronta ao sistema multilateral e deve ser revogado".

Ontem, a Casa Branca informou que Joe Biden estendeu por mais um ano a declaração de "emergência nacional" em relação à Venezuela que havia sido decretada ainda pelo governo de Barack Obama em março de 2015.

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