Brasil bate novo recorde de número de mortos por COVID-19
O Brasil bateu novo recorde de número de mortes, com 1.840 óbitos por COVID-19 em 24 horas, e vive o pior momento da pandemia do novo coronavírus. Com sistemas de saúde à beira do colapso, estados como São Paulo, Ceará e Minas Gerais anunciam novas medidas restritivas. A fim de acelerar a campanha de vacinação no país, o Ministério da Saúde anunciou a chegada de 400 mil doses da vacina russa Sputnik V ainda no mês de março. O contrato, estimado em R$ 639,6 milhões, está nas "tratativas finais", informou a pasta. A vacina, no entanto, ainda não foi aprovada pela Anvisa. Nesta quarta-feira (3), o Brasil registrou mais 1.840 mortes e 74.376 casos de COVID-19, totalizando 259.402 óbitos e 10.722.221 casos da doença, informou consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.
Senado define hoje (4) destino do auxílio emergencial
Nesta quinta-feira (4), o Senado deverá votar em segundo turno a PEC emergencial, que restaura os repasses financeiros às famílias afetadas pela pandemia de COVID-19. Na noite desta quarta-feira (3), o Senado aprovou o texto em primeiro turno, por 62 votos a 16. Os repasses serão realizados entre março e junho e o valor do benefício será de R$ 250, com adicionais para mulheres com filhos. O Congresso rejeitou pontos do projeto original enviado pelo governo, como o fim do piso de gastos com Saúde e Educação e a redução de jornada e salário de servidores. Apesar das mudanças, líderes da oposição dizem que vão pressionar para que o valor do auxílio volte a R$ 600, como em 2020.
'EUA não vão promover a democracia através de intervenção', diz secretário de Estado
Nesta quarta-feira (3), o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que Washington não vai mais promover a democracia através da intervenção militar e da mudança de regime. "Vamos incentivar o comportamento democrático, mas não vamos promover a democracia através de custosas intervenções militares ou da tentativa de derrubar regimes autoritários pela força. Tentamos essas táticas no passado e elas não funcionaram", disse Blinken. Ao apresentar as prioridades da política externa dos EUA durante a administração Biden, o secretário apontou a China como o "maior teste geopolítico" dos EUA no século XXI, que precisaria ser encarado a partir de uma posição de força.
Sem Trump, Mike Pompeo não descarta concorrer à presidência dos EUA em 2024
O ex-secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, declarou nesta quarta-feira (3) que considera ser candidato à presidência dos EUA em 2024, caso o ex-presidente, Donald Trump, não tente retornar à Casa Branca. "Estou sempre disposto a uma boa luta. Eu me importo profundamente com a América. Nós temos sido parte do movimento conservador por bastante tempo, e eu espero manter isso", disse Pompeo em entrevista à Fox News. O ex-secretário, que liderou a Agência de Inteligência dos EUA (CIA), confirmou que existe a possibilidade de uma candidatura Pompeo pelo Partido Republicano à presidência dos EUA em 2024.
Manifestantes voltam às ruas de Mianmar após 38 mortos em protestos
Nesta quinta-feira (4), manifestantes voltaram às ruas de Mianmar em atos contra o golpe militar, um dia após forças de segurança usarem a força para reprimir protestos. De acordo com a enviada especial da ONU para Mianmar, Christine Schraner Burgener, 38 pessoas foram mortas durante protestos no país e há risco de eclosão de guerra civil. Três policiais do país teriam buscado refúgio na Índia, alegando "terem recebido ordens que não podem obedecer", informou superintendente da política de fronteira indiana à agência Reuters. O ministério das Relações Exteriores da Rússia expressou sua disponibilidade para cooperar com a Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) para auxiliar nas negociações com Mianmar.
Houthis atacam instalações da petroleira Saudi Aramco em Jeddah, diz movimento
Nesta quinta-feira (4), forças houthis atacaram instalações da petroleira Saudi Aramco na cidade saudita de Jeddah, informou o porta-voz do movimento, Yahya Sarea, em rede social. Segundo ele, o ataque teria sido realizado durante a madrugada com mísseis de cruzeiro. A empresa e as autoridades sauditas ainda não confirmaram o ataque. Mais tarde, a coalizão militar liderada pela Arábia Saudita informou que destruiu um míssil balístico lançado contra a cidade de Jazan, reportou a emissora local Al Ekhbariya. Os houthis recentemente intensificaram os ataques de drones e mísseis contra cidades sauditas, localizadas principalmente na região sul do país. A coalizão militar liderada pela Arábia Saudita diz interceptar a maioria dos ataques.