Dados preliminares de um estudo realizado pela Universidade de Oxford, Reino Unido, indicam que a vacina contra a COVID-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, é eficaz contra a variante de Manaus, afirma nesta sexta-feira (5) a agência Reuters, que confirmou a informação com uma fonte ligada ao tema.
A informação sugere que a vacina não precisará ser modificada para proteger contra a variante de Manaus. A fonte não forneceu a eficácia exata da vacina contra a cepa, mas afirmou que os resultados completos do estudo devem ser publicados em breve, possivelmente ainda em março. A fonte que pediu anonimato porque os resultados ainda não foram divulgados.
A informação vem à tona pouco tempo após um estudo de pequenas amostras sugerir que a vacina desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac pode não ser eficaz contra a variante brasileira da COVID-19.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que enviou as amostras que serviram de base para o estudo, afirmou à mídia que não tinha informações sobre o estudo porque era dirigido pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford.
O Brasil já registrou 261.188 óbitos em decorrência da COVID-19 e 10.796.506 diagnósticos da doença, informou consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa na quinta-feira (4).