Militantes realizam regularmente ataques a infraestruturas de forças governamentais, comboios humanitários e multidões de cidadãos na Síria dilacerada pela guerra, acrescentaram Mikhail Mizintsev e Hussein Makhlouf.
"Em violação do direito internacional e da Carta das Nações Unidas, os norte-americanos conduzem ataques aéreos ao território da República Árabe da Síria, ocupam grandes territórios da nação e apoiam abertamente grupos armados ilegais, estimulando, assim, a atividade terrorista", avança o comunicado.
O documento observa que os terroristas têm sido particularmente ativos em territórios que não são controlados por Damasco. Extremistas do grupo Tahrir al-Sham (organização terrorista proibida na Rússia e em outros países) conduzem ataques de emboscada a departamentos de agências de segurança do governo e instituições estatais no sul do país.
Na parte central da Síria, ocorrem regularmente ataques de combatentes do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em outros países) a comboios humanitários e infraestruturas sociais.
Além disso, extremistas frequentemente usam engenhos explosivos improvisados para cometer atos terroristas a multidões de civis, ressalta comunicado.
Afirma-se ainda que as forças da coalizão internacional liderada pelos EUA justificam sua presença na Síria pela luta antiterrorista, mas, na realidade, "fornecem aos combatentes armas, munições e dinheiro, e realizam treinamento dos combatentes".
De acordo com Mizintsev e Makhlouf, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, confirmou uma vez que a principal razão da presença militar dos EUA na Síria era o petróleo.
Os oficiais ressaltaram que a questão síria deve ser interesse primordial para a comunidade internacional, por ameaçar a estabilidade e a situação econômica do país e de todo o Oriente Médio.