"A Coreia do Sul e os EUA decidiram conduzir o exercício conjunto a partir de 8 de março, por nove dias, após considerar a situação da COVID-19, a manutenção da postura de prontidão de combate, a desnuclearização da península coreana e a manutenção da paz", comunicou o JSC, citado pela agência de notícias Yonhap.
O exercício tem como objetivo elevar as capacidades sul-coreanas, bem como verificar se o país está apto a atender às condições exigidas para retomar o controle operacional em situações de guerra.
Inteligência artificial poderá ter um papel importante para ajudar a Coreia do Sul a saber o que se passa e o que vai se passar na Coreia do Nortehttps://t.co/Ov9M2W1XUo
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) March 3, 2021
O exercício militar deveria ter ocorrido em 2020, contudo os dois países não puderam realizá-lo devido à COVID-19.
"Os dois lados mantiveram contatos estreitos sobre o assunto e concordaram em realizar o exercício neste momento, embora de maneira limitada, para avançar no processo de transição", afirmou um funcionário do Ministério da Defesa.
As manobras são monitoradas de perto pela Coreia do Norte, que as chama de "ensaio para a guerra". Os treinamentos conjuntos entre os dois aliados foram reduzidos nos últimos anos para facilitar as negociações entre Pyongyang e Washington.
As atividades deste ano serão também limitadas e não mobilizarão as tropas baseadas nos Estados Unidos por conta das restrições de viagens impostas pela pandemia.