A declaração foi dada em entrevista ao canal de televisão italiano Rai 3 neste domingo (7).
"Começamos a usar as vacinas AstraZeneca, Pfizer e Moderna somente depois que a EMA [Agência Europeia de Medicamentos] e a Agência de Medicamentos Italiana [Aifa] afirmaram que eram seguras e eficazes. Espero que façam o mesmo com a vacina Sputnik V assim que possível", disse Speranza.
O ministro afirmou não estar interessado na nacionalidade dos cientistas que desenvolveram as vacinas.
"Estou aberto às vacinas da Rússia, assim como de outras que surjam no mundo, o que importa é que as verificações e os controles que as agências devem realizar deem bons resultados", disse.
Speranza, portanto, se junta a outras vozes que pedem o uso da Sputnik V para impedir a disseminação da COVID-19 no país.
No início de fevereiro, Franco Locatelli, presidente do Conselho Superior de Saúde da Itália, classificou os dados da fase 3 da Sputnik V como interessantes e pediu "avaliação do perfil de segurança e eficácia através de análises rigorosas" sem qualquer preconceito.