De acordo com as Forças de Defesa de Israel (FDI), o voo foi "parte da cooperação estratégica conjunta com as forças norte-americanas, que é fundamental para manter a segurança dos céus israelenses e do Oriente Médio".
Today (Sunday), Israeli Air Force F-15 fighter jets escorted two American B-52 bombers through Israeli airspace.
— Israel Defense Forces (@IDF) March 7, 2021
This flight is part of the joint strategic cooperation with US forces, which is pivotal in maintaining the security of Israeli and Middle Eastern skies. pic.twitter.com/CViOa3LvBT
Hoje (domingo), caças F-15 da Força Aérea israelense escoltaram dois bombardeiros americanos B-52 através do espaço aéreo israelense. O voo é parte da cooperação estratégica conjunta com as forças norte-americanas, que é fundamental para manter a segurança dos céus israelenses e do Oriente Médio.
As FDI não declararam diretamente que a manobra foi realizada para demostrar força para Irã, entretanto, o voo foi realizado em um momento de tensões elevadas entre EUA e Israel, de um lado, e Irã, de outro.
Enquanto isso, o ministro da Defesa do Irã, Amir Hatami, declarou que Teerã vai "arrasar Tel Aviv e Haifa", as duas maiores cidades israelenses, caso tentem atacar a República Islâmica.
Anteriormente, o ministro da Defesa de Israel, Benny Gantz, revelou que Tel Aviv identificou "numerosos alvos" no Irã, cuja destruição potencialmente poderia comprometer a capacidade de Teerã desenvolver armas nucleares.
As forças do Comando Central do Exército dos EUA (CENTCOM, na sigla em inglês) intensificaram sua presença no Oriente Médio desde o ano passado, realizando missões para dissuadir o Irã.
No final de 2020, os EUA realizaram uma demonstração de força ao implantar o grupo de ataque do porta-aviões USS Nimitz na região e sobrevoar a área com dois bombardeiros B-52. O objetivo seria impedir Teerã de realizar qualquer ataque às forças dos EUA no primeiro aniversário do assassinato do general iraniano Qassem Soleimani pelos Estados Unidos, segundo a mídia.