As injeções fabricadas com o ingrediente farmacêutico ativo importado da China passaram nos testes de estabilidade e de consistência e, com isso, a Fiocruz recebeu o aval para dar prosseguimento à produção. A informação foi publicada pela Folha.
A primeira remessa das doses produzidas pela Fiocruz deveria ser distribuída nos próximos dias, mas acabou adiada para o fim de março por conta de uma falha técnica em uma máquina que lacra as embalagens dos imunizantes.
A previsão é que 3,8 milhões de doses já produzidos em solo brasileiro, no Rio de Janeiro, sejam entregues ao Ministério da Saúde até o fim de março.
A última das remessas de insumos importados da China que já chegaram ao Brasil foi recebida pela Fiocruz no dia 28 de fevereiro. Com novos lotes que continuarão a chegar até junho, a Fundação prevê que será possível ter 100,4 milhões de doses da vacina.
As vacinas da Fiocruz serão essenciais para dar prosseguimento à vacinação nacional. Até o balanço divulgado neste domingo (7) 8.220.820 cidadãos brasileiros já haviam recebido pelo menos uma dose de uma das vacinas contra a COVID-19, o que representa 3,88% da população brasileira. Destas, 2.718.147 já tomaram também a segunda dose.
Segundo reportagem publicada nesta sexta-feira (5), integrantes da cúpula do Ministério da Saúde avaliam que o Brasil vai viver nas próximas duas semanas o pior momento da pandemia, e os registros de mortes por dia podem passar de três mil.