Após dois meses de fronteiras aéreas fechadas em meio à probabilidade latente de terceira onda da COVID-19, o Estado judeu aumentou a capacidade de entrada de cidadãos do exterior.
Em entrevista exclusiva ao canal i24NEWS, Hanegbi afirmou que "não faz sentido que meio milhão de pessoas que vive na Judeia e Samaria não possa viver sob a lei israelense, fizemos isso nas colinas de Golã e faremos o mesmo na Judeia e Samaria", utilizando as designações israelenses para os territórios disputados em causa, citado pelo Israel Hayom.
Contudo, por enquanto, Hanegbi ainda não especificou quando acontecerá a próxima anexação por parte de Israel. O governo teria, na verdade, planejado anexar partes dos territórios em julho do ano passado, mas decidiu adiar devido à pressão internacional, reporta a agência Anadolu.
No que toca ao futuro das relações entre Israel e países árabes que têm trabalhado para normalizá-las, Hanegbi disse não poder prever nada ao certo, por enquanto.
Em 2020, Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Sudão e Marrocos anunciaram a controversa normalização de relações com Israel, algo que os líderes palestinos consideraram traição da causa palestina.