Conforme publicou o colunista Jamil Chade no portal UOL, nesta terça-feira (9), a iniciativa conjunta é "sem precedentes" e reúne 95 países. No início desta semana, o Brasil também decidiu não se juntar a mais de 60 países em uma ação pela defesa do direito das mulheres.
A declaração foi posta no Conselho de Direitos Humanos da ONU e contou com o apoio de países como Estados Unidos, Alemanha e Canadá. Além disso, diversos países latino-americanos também assinaram a declaração. São eles: Argentina, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, Haiti, Jamaica, México, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai.
A declaração cita o impacto negativo da pandemia sobre a questão da imigração levando em contra o fracasso anterior no trato de causas como desigualdade, exclusão social e privação. O texto ainda salienta que muitos imigrantes não têm acesso a serviços básicos de saúde e passam por situações de xenofobia e discriminação.
"Vivemos em um momento que será lembrado daqui a 100 anos, e as decisões que tomarmos hoje moldarão nosso mundo amanhã. É por isso que devemos reconstruir melhor", diz o documento, conforme cita o UOL.
O texto ainda ressalta que pandemia mostra a necessidade da cooperação internacional e cita o Pacto Global para Migração Segura, Ordenada e Regular, documento que a atual gestão do governo brasileiro também rejeita.