Respondendo a uma pergunta do deputado Greg Steube, um republicano do estado da Flórida, Blinken ressaltou na quarta-feira (10): "A menos e até que o Irã volte a cooperar, eles não receberão esse alívio, e o relatório a que você está se referindo é simplesmente incorreto", citado pela agência Bloomberg.
Um alto funcionário dos EUA esclareceu posteriormente que Washington pode estar disposto a falar sobre tomar tal medida como parte das negociações para trazer o Irã e os EUA de volta ao cumprimento do acordo nuclear. Porém, o funcionário, que pediu para não ser identificado por estar discutindo deliberações internas, garantiu que Estados Unidos não farão nenhum gesto unilateral ou oferecerão quaisquer incentivos para levar o Irã à mesa de negociações.
Uma autoridade iraniana teria informado que Seul havia começado a liberar cerca de US$ 7 bilhões (aproximadamente R$ 40 biliões) detidos no país asiático devido às sanções dos EUA, sinalizando progresso no sentido de encerrar uma disputa sobre a apreensão de um petroleiro. A Coreia do Sul, então, liberaria US$ 1 bilhão como passo inicial, segundo disse o porta-voz do governo iraniano, Ali Rabiei, em entrevista coletiva em fevereiro.
A agência Yonhap informou que o descongelamento da verba envolveria consultas com "países relacionados", incluindo os EUA, citando o Ministério das Relações Exteriores sul-coreano. Além disso, Rabiei informou que conversações também estariam em andamento com Japão, Iraque e Omã, para liberar os fundos iranianos retidos nesses países.
Ainda assim, o funcionário do governo reafirmou que a Coreia do Sul não liberou nenhuma verba, e que os EUA não autorizaram tal liberação.