A declaração dos países foi feita por meio de um comunicado conjunto.
"Nós, os governos de França, Alemanha, Itália, Reino Unido e Estados Unidos da América, condenamos a ofensiva houthi conduzida na cidade iemenita de Marib e a grande escalada de ataques que os houthis realizaram e reivindicaram contra a Arábia Saudita", diz o comunicado.
Os países afirmaram também que o ataque "está piorando uma já terrível crise humanitária" e enfatizaram que os esforços diplomáticos são a melhor maneira para tentar encerrar o conflito no Iêmen.
"Reiteramos nosso firme compromisso com a segurança e integridade do território saudita e com a restauração da estabilidade e da calma ao longo da fronteira saudita/iemenita. Reafirmamos nosso forte apoio a uma resolução rápida do conflito do Iêmen, que trará a tão necessária estabilidade para a região e benefícios imediatos para o povo do Iêmen", dizem os países.
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, disse em uma coletiva de imprensa na última segunda-feira (8) que os Estados Unidos consideram os rebeldes houthis os responsáveis pelo ataque de domingo (7) a um porto saudita.
No domingo (7), a coalizão árabe liderada pelos sauditas alegou ter interceptado dez drones lançados pelos houthis que teriam civis como alvos. Como os houthis recentemente intensificaram os ataques de mísseis e drones na Arábia Saudita, a coalizão anunciou o lançamento de uma operação militar contra alvos houthis.
A guerra no Iêmen está em andamento desde 2014 entre as forças do governo e os houthis, também conhecido como movimento Ansar Allah. Em 2015, a coalizão árabe liderada pelos sauditas se juntou à luta ao lado do governo.