Especialistas da Universidade de Birmingham, Reino Unido, analisaram os resultados de 192 pesquisas sobre o impacto do coronavírus às mulheres grávidas e crianças, segundo estudo publicado na revista BMJ.
As mulheres grávidas foram tratadas à COVID-19 em unidades de terapia intensiva (UTI) com uma frequência 2,1 vezes maior, conforme os dados. O risco de necessidade de ventilação pulmonar foi 2,6 vezes mais alto, comparando com as outras mulheres.
Foi revelado que o risco de doença grave da COVID-19 é mais alto entre as mulheres de minorias étnicas e as que têm doenças crônicas.
Mulheres grávidas infetadas com COVID-19, quando comparadas com mulheres grávidas sem coronavírus, têm maior probabilidade de parto prematuro e poderiam ter risco acrescido de morte materna e de serem admitidas em UTI. Seus bebês têm maior probabilidade de serem admitidos em unidades neonatais.
Além disso, o estudo mostrou que as mulheres grávidas sofreram menos de sintomas do coronavírus tais como febre, falta de ar e dores musculares.
O Brasil já registrou 11.277.717 casos, 272.889 mortes e 9.984.822 pacientes recuperados da COVID-19. No mundo há 118.695.074 casos confirmados, 2.632.041 óbitos e 67.216.222 pacientes recuperados do coronavírus.