"Não vou renunciar", disse o governador aos jornalistas, citado pela CNBC, durante uma videoconferência para discutir estatísticas e a resposta do estado ao coronavírus.
As acusações de assédio sexual e comportamento inapropriado contra o governador democrata provocaram um tempestade política dentro seu próprio partido, com diversos nomes proeminentes, como os deputados federais por Nova York Alexandria Ocasio-Cortez e Jerry Nadler, pedindo sua renúncia. Cuomo, por sua vez, disse hoje (12) que as acusações são um movimento político.
Read my statement calling for the resignation of Governor Andrew Cuomo. pic.twitter.com/JyZntu9HJS
— Rep. Nadler (@RepJerryNadler) March 12, 2021
Leia meu comunicado pedindo a renúncia do governador Andrew Cuomo.
"Eu não fui eleito por políticos, fui eleito pelo povo. Parte disso é que não integro o clube dos políticos. Políticos que não conhecem um único fato, mas, no entanto, elaboram uma conclusão e depois uma opinião. Para mim, eles são imprudentes e perigosos", disse Cuomo.
O governador de Nova York se pronunciou depois que cerca de 60 membros da Assembleia Legislativa do Estado de Nova York, que é formada por 213 legisladores, exigiram sua renúncia, o que levou o presidente da Assembleia, Carl Heastie, a autorizar ontem (11) o início de uma "investigação de impeachment" contra o governador.
Diversas mulheres, incluindo três ex-assessoras, alegam que Cuomo as assediou sexualmente, enquanto uma quarta mulher, que atualmente trabalha para o governador, teria dito a seus supervisores que ele a apalpou agressivamente após introduzir a mão por baixo de sua blusa. Outras mulheres disseram que foram tocadas por ele e que o governador falava com elas de forma inapropriada.