Conforme anunciou o Ministério da Saúde, a chegada das vacinas será de forma escalonada. O cronograma da pasta aponta que 400 mil doses devem ser recebidas até o final de abril. Outros dois milhões de doses chegarão até o final de maio, enquanto 7,6 milhões de doses são esperadas até junho deste ano.
Mais cedo, o Consórcio Nordeste, que reúne os governadores da região brasileira, também anunciou um acordo pelo imunizante russo, garantindo a compra de 39,6 milhões de doses da vacina, que tem eficácia comprovada de 91,6%.
Segundo o Ministério da Saúde, a farmacêutica União Química pretende produzir a vacina em território brasileiro. A produção seria realizada em fábricas de São Paulo e no Distrito Federal.
O @minsaude assinou hoje (12) contrato para receber 10 milhões de doses da vacina Sputnik V, que serão importadas da Rússia pelo laboratório brasileiro União Química.#BrasilImunizado #VacinaBrasil
— Ministério da Saúde (@minsaude) March 12, 2021
Até o momento, o Brasil aplica doses de apenas duas vacinas, a CoronaVac, parceria do Instituto Butantan com a chinesa Sinovac, e a Covishield, parceria da Fiocruz com a AstraZeneca/Oxford.
A Sputnik V foi desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya (Centro Gamaleya) na Rússia, com o apoio do Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo).
A vacina foi aprovada na Rússia ainda em agosto de 2020, sendo a primeira a receber liberação de um órgão sanitário nacional. Em todo o mundo, ao menos 50 países já autorizaram o uso da vacina, a segunda mais aprovada por órgãos sanitários mundo afora.
O imunizante russo ainda não foi liberado para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).