A agência justificou a decisão, em nota, neste sábado (13) dizendo que a medida busca monitorar o abastecimento do mercado e a quantidade demandada do oxigênio para minimizar riscos de hospitais ficarem sem o produto.
"Dessa forma, o Ministério da Saúde poderá ter previsibilidade sobre o abastecimento de mercado, permitindo a adoção, em tempo hábil, das medidas necessárias à garantia de fornecimento do oxigênio medicinal", escreveu.
Segundo a Anvisa, as informações deverão ser enviadas às quartas-feiras. O primeiro envio deverá conter dados dos últimos 60 dias.
"A coleta de informação acontecerá pelos próximos 120 dias, a contar da data de publicação do Edital e os dados, de caráter confidencial, deverão ser apresentados pelas empresas para cada um de seus estabelecimentos", declarou.
Governo federal indica terceira data em que teria sido informado sobre a falta de oxigênio na cidade. O ministro Eduardo Pazuello está sendo investigado por omissão no caso https://t.co/LPTv932hUx
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) March 1, 2021
A iniciativa poderá ser prorrogada, se houver necessidade. O edital com a medida foi publicado neste sábado (13) em edição extra do Diário Oficial da União.
Em janeiro, Manaus viveu um colapso no sistema de saúde com a falta de oxigênio. Pacientes morreram sufocados e algumas pessoas passaram a comprar cilindros do produto por conta própria.