As mortes causaram uma grande comoção na Jordânia. Em um pedido público de desculpas, o primeiro-ministro, Bisher al Khaswaneh, disse que seu governo tem total responsabilidade pelos óbitos.
Segundo informações da Al-Jazeera, logo após o pronunciamento, o ministro da Saúde do país, Nathir Obeidat, reconheceu seus erros e entregou o cargo.
Em meio aos protestos pela morte de diversas pessoas por falta de oxigênio na capital do país, o rei Abdullah visitou o hospital do incidente. Em um vídeo que circulou on-line, é possível ver o rei Abdullah perguntar ao diretor do hospital: "Como é que isso aconteceu? Isso é inaceitável".
King Abdullah came to the hospital in his military uniform after 8 people had died in the state hospital in Amman as a result of oxygen shortage.via @yasiremres #disgusting https://t.co/XVvnmTT6Ri
— TOTAL WAR (@John_Locke_Next) March 13, 2021
O rei Abdullah veio ao hospital em seu uniforme militar depois que oito pessoas morreram no hospital estatal de Amã em consequência da falta de oxigênio.
A publicação da Al-Jazeera sustenta que o rei estava acompanhado pelo príncipe herdeiro durante sua visita ao hospital, que foi cercado por volta de 150 parentes revoltados com as mortes.
Renúncia e pedido de desculpas
Após a confusão no hospital, durante uma entrevista coletiva, o ministro da Saúde, Nathir Obeidat, disse que "tem toda a responsabilidade moral pelo incidente ocorrido no hospital al-Salt".
Ele apresentou sua renúncia e acrescentou que a questão já foi resolvida, uma vez que os pacientes do hospital estão recebendo oxigênio.
A falta deste insumo atingiu as enfermarias de terapia intensiva e a maternidade do hospital. Testemunhas disseram que quando o oxigênio acabou, elas foram forçadas a fazer a ressuscitação cardiopulmonar em seus próprios familiares para tentar mantê-los vivos.