A mudança ocorreu com a volta da Covaxin - desenvolvida pelo laboratório indiano Bharat Biotech - ao calendário deste mês.
O problema é que, por enquanto, o produto ainda não foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que nem iniciou a análise, conforme divulgou o Estadão.
O cronograma vem sendo alterado constantemente. Isso porque muitas das encomendas do governo federal não têm se confirmado.
Das 12 milhões de doses da Oxford/AstraZeneca fabricadas na Índia, apenas quatro milhões foram liberadas ao Brasil.
Além disso, houve atraso na produção da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O Ministério da Saúde chegou a prever cerca de 13 milhões, mas para este mês o instituto entregará só 3,8 milhões.
No mês passado, o governo estimava 46 milhões de vacinas para março. Para fevereiro, a conta também falhou: em vez das 11,3 milhões de unidades previstas, chegaram somente 6,25 milhões.