A situação envolvendo diversos escândalos sexuais e o governador Andrew Cuomo ganhou um novo capítulo na última sexta-feira (11), depois que a sétima mulher se apresentou para acusá-lo de má conduta sexual.
Com isso, Chuck Schumer, líder da maioria no Senado, e Kirsten Gillibrand, senadora e líder de um movimento contra o assédio nos EUA, se juntaram a outros democratas que pedem a renúncia do governador de Nova York, escreve a Reuters.
"Devido às múltiplas alegações críveis de assédio sexual e má conduta, está claro que o governador Cuomo perdeu a confiança de seus sócios no governo e do povo de Nova York", disseram os senadores, neste sábado (13), em um comunicado conjunto.
Os novos apelos para que Andrew Cuomo renunciasse vieram um dia depois de mais de 55 legisladores democratas do estado de Nova York o terem instado a renunciar.
Vale lembrar que há possibilidade de ser aberta uma investigação dentro da Assembleia Estadual de Nova York, cujo desfecho pode ser um processo de impeachment.
Cuomo nega as acusações e diz que é "imprudente e perigoso" os políticos pedirem a sua renúncia antes de saberem todos os fatos.
"As mulheres têm o direito de se manifestar e ser ouvidas, e encorajo isso totalmente. Mas também quero ser claro: ainda há uma questão de verdade. Eu não fiz o que foi alegado, ponto final", afirma o governador.
Segundo informações da Fox News, funcionários do gabinete de Andew Cuomo estão deixando de trabalhar enquanto os escândalos aumentam.
Segundo uma fonta ouvida pela publicação, "ele [Cuomo] vai lutar e lutar e lutar, mas os funcionários com quem conversei estão prontos para ele pendurar as luvas. Todos sentem que há uma conclusão inevitável. Quero dizer, em algum momento Biden o chamará para renunciar? Eles [funcionários] só querem que essa tortura pare".