O presidente da Argentina se dirigia ao local (Chubut) para fiscalizar incêndios que afetam a região. Os ativistas tinham como principal alvo o governador local, que acompanhava Fernández, e com quem travam uma batalha judicial sobre mineração.
Con toda decisión enfrentamos los incendios que asolaron a la Comarca Andina de Chubut.
— Alberto Fernández (@alferdez) March 13, 2021
Por ese motivo nuestro ministro de ambiente y desarrollo sustentable @juancabandie se instaló allí a comienzos de la semana coordinando las tareas de las brigadas que combatieron el fuego. pic.twitter.com/jrQ7hXXj3x
Com toda a decisão enfrentamos os incêndios que assolaram a região andina de Chubut. Por isso, nosso ministro do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Juan Cabandie, foi à região no início da semana para coordenar as tarefas das brigadas que combateram o incêndio.
No momento em que o presidente argentino e sua comitiva saíam em uma van do centro cultural Lago Puelo, um grupo de manifestantes lançou pedras e quebrou dois vidros traseiros do veículo, enquanto gritava insultos contra o governador Arcioni.
Os manifestantes pararam a passagem da caminhonete em que Fernández viajava, golpeando com os punhos e atirando pedras que quebraram o vidro.
Apedrejaram, bateram e quebraram o vidro do veículo que transportava Alberto Fernández em Chubut, na Patagônia. Ele está lá para percorrer zonas afetadas por incêndios florestais que devastam a região. O ataque seria de manifestantes contra a mineração. Vídeo: @todonoticias pic.twitter.com/92TvvIbnef
— Luciana Taddeo (@lutaddeo) March 13, 2021
Diante da escassa presença policial, a multidão conseguiu deter os veículos que acompanhavam Fernández por vários minutos.
Os manifestantes protestavam contra projetos de mineração na província de Chubut e também contra o governador do distrito, Mariano Arcioni.
Desde 2016, a província atravessa uma grave crise financeira. Neste contexto de crise, governantes locais levaram adiante uma expansão das permissões para a mineração nas montanhas da cordilheira dos Andes, escreve o Clarín.
Após os incidentes, Fernández comentou a situação em uma rede social.
La violencia que algunos pocos han demostrado en ocasión de mi visita a Lago Puelo, no acompaña esa vocación que nos impulsa. Estoy seguro que esa violencia tampoco es compartida por el pueblo chubutense y por quienes habitan nuestra querida Argentina.
— Alberto Fernández (@alferdez) March 13, 2021
A violência que alguns manifestaram por ocasião da minha visita ao Lago Puelo, não acompanha essa vocação que nos move. Tenho certeza de que esta violência não é compartilhada pelo povo Chubut e por aqueles que habitam nossa amada Argentina.
Os incêndios supostamente intencionais, segundo as autoridades argentinas, eclodiram no início da semana atingindo as cidades de Lago Puelo, El Bolsón, El Maitén, Epuyén, Futaleufú, El Hoyo e Las Golondrinas, todas nas proximidades das cordilheira dos Andes, na região lacustre da Patagônia argentina.