Um grupo de parlamentares depostos pede aos manifestantes para "se defenderem" durante o "momento mais sombrio" da nação, segundo publicou a AFP.
Mianmar está em crise desde que os militares depuseram a líder Aung San Suu Kyi em um golpe de Estado em 1º de fevereiro, desencadeando uma revolta em massa, com centenas de protestos diários pelo retorno da democracia.
A junta militar justificou repetidamente sua tomada de poder alegando fraude eleitoral generalizada nas eleições de novembro do ano passado, que o partido Liga Nacional para a Democracia de Suu Kyi venceu com uma vitória esmagadora.
Em resposta, um grupo de parlamentares eleitos, muitos dos quais estão escondidos, formou um "parlamento" paralelo chamado Comitê para Representar Pyidaungsu Hluttaw (CRPH), termo em birmanês para o bloco governante do país, a fim de denunciar o governo militar.
Neste domingo (14), eles divulgaram um comunicado dizendo que os manifestantes têm "pleno direito de se defender" de acordo com o código penal do país contra as forças de segurança que estão "prejudicando e causando violência".