Promotores bolivianos querem 6 meses de prisão preventiva para ex-presidente interina Jeanine Áñez

© AP Photo / Juan KaritaEx-presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez, é escoltada pelo Ministro do Governo Carlos Eduardo Del Castillo, à direita, e o Comandante da Polícia Boliviana Jhonny Aguilera, no aeroporto militar de El Alto, Bolívia, 13 de março de 2021
Ex-presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez, é escoltada pelo Ministro do Governo Carlos Eduardo Del Castillo, à direita, e o Comandante da Polícia Boliviana Jhonny Aguilera, no aeroporto militar de El Alto, Bolívia, 13 de março de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 14.03.2021
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Os promotores bolivianos estão pedindo seis meses de prisão preventiva para a ex-presidente interina Jeanine Áñez, presa pela expulsão de seu antecessor Evo Morales no que ele afirma ter sido um golpe.

Três promotores assinaram o documento pedindo a prisão provisória de Áñez e dois ministros de seu governo provisório, que durou um ano. Eles foram presos no sábado (13) sob a acusação de terrorismo e sedição, segundo a acusação à qual teve acesso a AFP neste domingo (14).

O trio foi detido por acusações de terrorismo, sedição e conspiração ligadas à expulsão de Morales, em 2019.

​Enquanto o parlamentar mais graduado foi embora depois de Morales e seus aliados fugirem do país após a agitação generalizada sobre as disputadas eleições em novembro de 2019, a conservadora Áñez assumiu como presidente interina.

Sua prisão ocorreu meses após Morales voltar do exílio para a Bolívia, depois de uma nova vitória eleitoral em outubro de 2020 para o partido de esquerda Movimento pelo Socialismo (MAS) que ele fundou.

A Presidência e o Congresso estão agora sob o controle do MAS.

Áñez reivindicou perseguição política enquanto a ONU e a União Europeia exigem que o devido processo fosse respeitado.

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