Três promotores assinaram o documento pedindo a prisão provisória de Áñez e dois ministros de seu governo provisório, que durou um ano. Eles foram presos no sábado (13) sob a acusação de terrorismo e sedição, segundo a acusação à qual teve acesso a AFP neste domingo (14).
O trio foi detido por acusações de terrorismo, sedição e conspiração ligadas à expulsão de Morales, em 2019.
Ex-presidente da Bolívia disse que 'autores e cúmplices da ditadura que o sucedeu devem ser investigados e punidos' https://t.co/xUZ4HVyCIb
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) March 13, 2021
Enquanto o parlamentar mais graduado foi embora depois de Morales e seus aliados fugirem do país após a agitação generalizada sobre as disputadas eleições em novembro de 2019, a conservadora Áñez assumiu como presidente interina.
Sua prisão ocorreu meses após Morales voltar do exílio para a Bolívia, depois de uma nova vitória eleitoral em outubro de 2020 para o partido de esquerda Movimento pelo Socialismo (MAS) que ele fundou.
A Presidência e o Congresso estão agora sob o controle do MAS.
Áñez reivindicou perseguição política enquanto a ONU e a União Europeia exigem que o devido processo fosse respeitado.