Após receber críticas de que estaria atrasada com relação a outros países na vacinação de sua população, a China respondeu às alegações por meio de uma publicação do Global Times.
O jornal destaca que um total de 64,98 milhões de doses de vacinas contra a COVID-19 foram administradas no país, sendo que sua atual capacidade de produção é grande o suficiente para atender à demanda combinada de vacinas domésticas, ajuda externa e exportações.
Especialistas ouvidos pela reportagem destacaram que a China não está ficando para trás nas vacinações, considerando a baixa transmissão do vírus atual e uma estação de alto risco que ainda está por vir.
A China tem uma taxa de inoculação relativamente baixa, 4,6 vacinas foram administradas a cada 100 pessoas. O número é 32 para os EUA, 66 para os Emirados Árabes Unidos e mais de 108 para Israel.
A comparação gerou preocupações se a China está ficando para trás na corrida da vacinação e enfrentará uma lacuna de imunidade, mas autoridades e especialistas garantiram ao público que o ritmo da China é adequado.
Tao Lina, especialista em vacinas ouvido pela reportagem, observou que as conquistas do controle de epidemias na China deram ao país uma janela mais ampla para a vacinação. A capacidade de produção aumentou rapidamente nos últimos meses e em breve chegará a 10 milhões por dia.
A China deu início à sua campanha de vacinação em massa em janeiro. Gao Fu, diretor do CDC da China, disse que a China é capaz de vacinar entre 70% e 80% de sua população entre o final de 2021 e meados de 2022 para alcançar a imunidade coletiva.