Para isso, o órgão usou suas relações diplomáticas na região das Américas para reduzir as negociações das nações.
US Dep. of Health publicly confirmed that it pressured Brazil against Sputnik V.
— Sputnik V (@sputnikvaccine) March 15, 2021
We believe countries should work together to save lives. Efforts to undermine the vaccines are unethical and are costing lives.
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O Departamento de Saúde dos EUA confirmou publicamente que pressionou o Brasil contra a (compra da) vacina Sputnik V. Nós acreditamos que os países devem trabalhar juntos para salvar vidas. Esforços para prejudicar as vacinas não são éticas e estão custando vidas.
As agências do governo norte-americano, com o objetivo de fortalecer os laços diplomáticos, ofereceram assistência médica e humanitária para dissuadir outros países na região a aceitar a ajuda desses "Estados mal-intencionados".
Usando o Departamento de Saúde e Serviços Humanos, os EUA pressionaram o Brasil a rejeitar a vacina russa contra COVID-19, segundo relatório do HHS.
Vacina no Brasil
O Ministério da Saúde assinou nesta sexta-feira (12) um contrato para compra de dez milhões de doses da Sputnik V. A vacina ainda não possui aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial.
Anteriormente, o Consórcio Nordeste, que reúne os governadores da região brasileira, também anunciou um acordo para adquirir o imunizante russo, garantindo a compra de 39,6 milhões de doses da vacina, que tem eficácia comprovada de 91,6%.
Até o momento, o Brasil aplica doses de apenas duas vacinas, a CoronaVac, parceria do Instituto Butantan com a chinesa Sinovac, e a Covishield, parceria da Fiocruz com a AstraZeneca/Oxford.
O Brasil registrou novamente mais de 1.000 mortos pela COVID-19 em 24 horas, segundo boletim do Ministério da Saúde divulgado neste domingo (14).
De acordo com a pasta, 1.127 pessoas morreram nesse período, fazendo total de óbitos pelo coronavírus no país chegar a 278.229, sendo o segundo país do mundo tanto em número de óbitos como de casos, sendo apenas superado pelos Estados Unidos.
O ministério contabilizou ainda 43.812 novos casos da COVID-19. Ao todo, o número de infectados é de 11.483.370.
Sputnik V
A Sputnik V foi desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya (Centro Gamaleya), na Rússia, com o apoio do Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo).
A vacina foi aprovada na Rússia ainda em agosto de 2020, sendo a primeira a receber liberação de um órgão sanitário nacional. Em todo o mundo, ao menos 50 países já autorizaram o uso da vacina, a segunda mais aprovada por órgãos sanitários mundo afora.
O imunizante russo ainda não foi liberado para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).