Recentemente, a revista Forbes informou que a Força Aérea dos EUA admitiu o fracasso do programa F-35. Especialistas observaram que, devido à crescente concorrência, a estrutura da nova aeronave se tornou significativamente mais complexa. Como resultado, abrandou seu desenvolvimento, aumentaram os custos e a confiabilidade do projeto diminuiu.
Tendo em conta estes problemas, os dirigentes da Força Aérea dos EUA tiveram que aceitar que não seriam capazes de substituir os caças F-16, já testados em várias situações de combate, com o mesmo número de aviões F-35.
Especialista russo apontou para as evidentes falhas da tecnologia furtiva destas aeronaves de quinta geração, que se revelou ser inútil contra estações de radar que funcionam em frequências da banda L (ondas decimétricas) e em frequências milimétricas – banda Ka.
"Existe um provérbio russo – 'não cave um buraco para alguém, você mesmo pode cair nele', mas aparentemente esse provérbio não é conhecido nos EUA, uma vez que a [prática de] concorrência desleal lá é apreciada", afirmou.
Leonkov lembrou que no início os especialistas dos EUA criticaram o caça russo Su-57, alegando que era impossível criar uma aeronave de quinta geração na Rússia e apontando para "a falta de um motor nacional, tecnologia furtiva russa e eletrônica obsoleta".
"No entanto, aqui eles também se enganaram, porque a Rússia desenvolveu seus requisitos para aeronaves de quinta geração que acabaram sendo muito mais rigorosos do que os [requisitos] americanos. Por isso, nosso Su-57 ultrapassou bastante as capacidades de combate tanto do F-22 como do F-35", sublinhou.
Segundo Leonkov, o principal problema da criação de armamentos e equipamentos militares nos EUA está na fusão dos interesses financeiros das empresas do complexo militar-industrial com os dos altos funcionários do Pentágono.
"Por causa desses projetos falhos, os EUA perderam capacidade científica e tecnológica e já não conseguem alcançar a Rússia, mesmo aumentando o financiamento de projetos inovadores", explicou.
Especialista concluiu que os caças russos têm a chance de avançar no mercado mundial de armas porque "nossa relação preço-qualidade é real e não publicitária".