O planejamento do país foi expresso em declaração de Alexander Ben Zvi, embaixador de Israel na Rússia, na manhã desta segunda-feira (15).
"Acho que até o final de abril teremos uma situação em que poderemos dizer que vencemos o vírus, se não houver surpresas", disse Ben Zvi em entrevista coletiva em Moscou.
A intenção das autoridades israelenses é suspender o uso de máscaras ao ar livre a partir de abril. Para eventos realizados em ambientes fechados, no entanto, o uso da proteção deverá continuar sendo obrigatório, segundo o Ministério da Saúde de Israel.
Israel registrou quase 820 mil casos de COVID-19 desde o início da pandemia, com mais de 6.000 mortes, segundo dados da Universidade Johns Hopkins. Com mais de 5,1 milhões de pessoas tendo recebido a primeira dose da vacina e 4,2 milhões já imunizados com duas doses, Israel teve um dos programas de imunização mais rápidos do mundo. A população do país é de cerca de nove milhões de pessoas.
O Estado registrou uma média de nove mil novos casos de infecção por dia em meados de janeiro. Com a vacinação, Israel teve na semana passada uma redução significativa nos novos casos, com cerca de metade do número de infecções relatadas em comparação com o início do ano.
Na semana passada, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, concluiu uma visita ao Estado de Israel. O principal motivo da visita foi o spray nasal que seria supostamente "milagroso" contra a COVID-19. No entanto, a visita também teve importantes repercussões para a política externa brasileira, para a permanência do chanceler no cargo e para o futuro das relações entre Brasil e Israel.