A vacina russa não está disponível na Itália, mas tem sido aplicada regularmente nos habitantes de San Marino. No entanto, disponibilizar a Sputnik V para cidadãos italianos só será possível quando a campanha de vacinação local for concluída, disse à Sputnik um representante do Instituto de Seguridade Social (ISS) de San Marino, que é o principal órgão de saúde da república.
Em meados de fevereiro, o Fundo Russo de Investimento Direto anunciou que San Marino havia autorizado o uso da Sputnik V.
"A população de San Marino respondeu muito bem à vacinação anti-COVID-19. Devo acrescentar que o interesse pela vacina Sputnik V também tem sido muito forte na Itália, com centenas de ligações e até e-mails pedindo a possibilidade de vir a ser vacinado em San Marino. Mas atualmente não é possível. É necessário que haja primeiro um acordo entre os Estados e que a vacinação da população de San Marino seja concluída", disse o diretor médico do ISS, Sergio Rabini.
Rabini disse também que a venda de vacinas nas farmácias é uma possibilidade – mas para o futuro. Por enquanto, ainda é muito cedo para imaginar este cenário.
"A venda das vacinas ainda não está planejada. Estas são decisões que cabem ao governo. Se as vacinas estiverem disponíveis para venda no varejo, o ISS se empenhará em viabilizar também essa possibilidade, mas apenas quando a vacinação for concluída para toda a população de San Marino", disse Rabini.
Segundo Rabini, San Marino está em negociações com a Rússia para a compra de doses adicionais da Sputnik V, além das injeções que já foram acordadas em fevereiro.
Além da Sputnik V, San Marino também usa a vacina da Pizer/BioNTech para imunizar a população.
Outros países europeus também já autorizaram o uso da vacina russa, como Hungria, Eslováquia, Sérvia, Montenegro, e Macedônia do Norte.