Venezuela não aprovará o uso da vacina da AstraZeneca contra COVID-19

© Sputnik / Ilia PitalevA vice-presidente executiva da Venezuela, Delcy Rodríguez, em coletiva de imprensa após seu encontro com o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, em Moscou, em 1º de março de 2019
A vice-presidente executiva da Venezuela, Delcy Rodríguez, em coletiva de imprensa após seu encontro com o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, em Moscou, em 1º de março de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 15.03.2021
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A vice-presidente venezuelana, Delcy Rodriguez, declarou nesta segunda-feira (15) que a Venezuela não aprovará a vacina da AstraZeneca, desenvolvida com a Universidade de Oxford, contra a COVID-19 por conta de complicações que têm sido associadas ao medicamento.

"A Venezuela não dará permissão para a vacina AstraZeneca devido às complicações que foram identificadas com esta vacina", disse a vice-presidente, citada pela NTN24.

Na semana passada, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) anunciou que está investigando incidentes de pacientes vacinados com o mesmo lote da vacina AstraZeneca em vários países da UE e que relataram complicações tromboembólicas após a aplicação do imunizante.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), por sua vez, recomendou que os países continuem usando a vacina.

© REUTERS / Dado RuvicFrascos da vacina AstraZeneca e seringa em frente do logotipo da AstraZeneca em 10 de março de 2021
Venezuela não aprovará o uso da vacina da AstraZeneca contra COVID-19 - Sputnik Brasil, 1920, 15.03.2021
Frascos da vacina AstraZeneca e seringa em frente do logotipo da AstraZeneca em 10 de março de 2021

Vários países da UE, incluindo Áustria, Estônia, Lituânia, Letônia, Luxemburgo, Dinamarca, Bulgária, Noruega, Islândia, Eslovênia, Chipre, Itália, França, Alemanha e Espanha, suspenderam o uso desta vacina, que foi autorizada pelo regulador europeu de medicamentos EMA para aplicação na União Europeia.

A farmacêutica Astrazeneca, por sua vez, declarou no último domingo (14) que fez uma revisão de pessoas imunizadas com a medicação abrangendo mais de 17 milhões de vacinados, e que a análise não apresentou nenhuma evidência no aumento do risco de coágulos sanguíneos.

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