Os Estados Unidos aumentarão as restrições às exportações para a Rússia devido à situação relacionada com o opositor russo Aleksei Navalny, segundo informou o Departamento de Comércio dos EUA.
Washington considera como motivo para tais medidas o "uso de armas químicas e biológicas".
As sanções serão impostas contra a exportação ligada à segurança nacional. As exceções nas esferas da aviação e espacial funcionarão apenas até 1º de setembro, inclusive os voos espaciais comerciais e estatais, a aviação civil, as empresas norte-americanas que operam na Rússia e suas subsidiárias.
Após 1º de setembro, para o licenciamento de todos os produtos relacionados à segurança nacional funcionará a "presunção de recusa".
Como informou o Departamento de Estado, a Rússia foi colocada na lista de países com os quais é totalmente proibida a exportação e importação de armamento e de serviços de defesa.
As novas restrições dos Estados Unidos entrarão em vigor a partir de 18 de março.
Sanções contra Rússia
No início de março os EUA impuseram novas sanções contra a Rússia devido ao caso Navalny. As acusações contra a Rússia estão relacionadas a dois episódios. O primeiro é o alegado envenenamento do opositor, após o que Navalny foi tratado na Alemanha. O segundo é a substituição de uma pena suspensa de três anos e meio de prisão de Navalny por uma condenação efetiva.
Washington afirmou que cessaria de fornecer qualquer ajuda a Moscou, exceto ajuda humanitária urgente. No âmbito das sanções, os EUA na altura colocaram a Rússia na lista de países para os quais é proibido exportar tecnologias de defesa.
Também foram impostas sanções contra sete altos funcionários do governo russo e 14 organizações.
Além dos EUA, também a União Europeia impôs sanções contra a Rússia devido à situação com Navalny. O Ministério da Relações Exteriores russo prometeu responder às medidas de restrição.