Ao comentar sobre a possibilidade de introduzir novas sanções contra a Rússia devido à suposta interferência nas eleições de 2020, Ryabkov observou que Moscou aceita tal ameaça "com calma", uma vez que as restrições já foram introduzidas mais de 90 vezes.
Segundo o diplomata, tal linha "não acrescenta possibilidades de normalização das relações" e a responsabilidade por isso seria inteiramente dos Estados Unidos.
"Mas a responsabilidade pela deterioração ainda maior das relações russo-americanas, em qualquer caso, recai inteiramente sobre os Estados Unidos. Não pode haver dúvida sobre isso", observou o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia.
Um relatório da inteligência dos EUA, divulgado na última terça-feira (16), acusa Moscou de tentar apoiar Donald Trump, desacreditar Joe Biden e "semear discórdia" na sociedade norte-americana.
Paralelamente à publicação do relatório, o Departamento do Tesouro dos EUA informou que Washington está acrescentando a Rússia à lista de países com os quais a exportação e importação de armas será totalmente proibida.