Segundo um artigo publicado no International Journal of Obesity, os autores da pesquisa analisaram dados de mais de 412 mil pessoas do Biobank UK (banco de dados médicos e genéticos de meio milhão de cidadãos do Reino Unido com idades entre 40 e 69 anos) e estudaram as correlações entre a incidência da COVID-19, o peso e o ritmo da marcha.
Ao analisar todos os dados, os especialistas chegaram à conclusão de que as pessoas com um ritmo lento de caminhada tinham 3,75 vezes mais probabilidade de morrer do novo coronavírus.
Além disso, as pessoas com peso normal, mas que andam devagar, tinham um risco 2,5 vezes maior de desenvolver formas severas da COVID-19 do que as pessoas com excesso de peso, mas de ritmo acelerado.
No entanto, os riscos foram igualmente elevados em pessoas que andam devagar tanto de peso normal, como as que sofrem de obesidade.
De acordo com os cientistas, as pessoas com ritmo rápido de marcha têm um sistema cardiovascular mais saudável, o que pode ter um impacto no curso da doença. Entretanto, a causa exata das descobertas ainda não está totalmente clara, admitiram os pesquisadores.