Idosos têm mais probabilidade de se infectarem por COVID-19 pela 2ª vez, diz estudo

© AP Photo / Bob EdmeMulher recebe vacina Pfizer na França, 18 de fevereiro de 2021
Mulher recebe vacina Pfizer na França, 18 de fevereiro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 18.03.2021
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Pessoas com mais de 65 anos têm 53% de chances a mais de se reinfectarem pelo coronavírus, de acordo com especialistas dinamarqueses.

Estudo realizado na Dinamarca e publicado nesta quarta-feira (17) na revista médica The Lancet, aponta que idosos recuperados da COVID-19 não podem presumir que estão imunes à segunda infecção, principalmente se a idade ultrapassar a faixa dos 65 anos.

"Nosso estudo confirma o que vários outros pareciam sugerir: a reinfecção pela COVID-19 é rara em pessoas mais jovens e saudáveis, mas os idosos correm maior risco de pegá-la novamente", disse o dr. Steen Ethelberg do Instituto Statens Serum na Dinamarca citado pelo The Guardian.

A pesquisa indica que menores de 65 anos têm cerca de 80% de proteção por pelo menos seis meses contra o coronavírus, mas os maiores de 65 anos apresentaram apenas 47%.

Após as constatações, os pesquisadores dinamarqueses deixaram claro como é importante a implementação de políticas de segurança e proteção direcionadas a idosos, grupo mais prejudicado pela pandemia e que sofre de duas formas: o vírus em si, ameaçando a própria vida e o isolamento social que contribui para o declínio da saúde mental de pessoas que, geralmente nessa faixa de idade, são mais sozinhas.

"Como os idosos também têm maior probabilidade de apresentarem sintomas graves de doenças e, infelizmente, morrer, nossas descobertas deixam claro como é importante desenvolver políticas para protegê-los durante a pandemia", disse o dr. Ethelberg.

Diariamente, a Dinamarca disponibiliza testes para qualquer pessoa que queira ser testada, com ou sem sintomas, em suas unidades de saúde. A análise das reinfecções foi realizada em um grupo de 2,5 milhões de pessoas ao longo de toda pandemia, segundo a mídia.

No Brasil, após vacinação, a morte de idosos entre 85 e 89 anos por COVID-19 caiu 51% na cidade de São Paulo em fevereiro, atingindo o menor número de óbitos desde outubro de 2020, de acordo com o G1.

Isso prova que além das medidas de proteção, uma ampla estratégia de vacinação para esse grupo especial de pessoas pode salvar muitas vidas.

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